A lampreia-do-rio possuem no topo da cabeça um “olho pineal” translúcido e, à frente, uma única “narina”o que é um caso único nos vertebrados actuais.
Pode ser encontrada nas bacias do Tejo, do Douro, de Vouga e do Sado. Gosta de grandes rios de água límpida e bem oxigenada, com fundo de areia ou gravilha.
Reproduz-se em águas doces, preferindo leitos arenosos e lamacentos, onde vivem enterradas durante cinco anos, migrando depois para o mar. No Outono entra nos rios, desovando entre o mês de Abril e fins de Maio.
Está em extinção devido à interrupção das rotas migratórias por causa da construção de barragens e açudes, à poluição resultante de descargas efluentes, não tratadas, de origem industrial ou urbana, à exploração dos recursos hídricos e à destruição da vegetação existente à beira de cursos de água associada a acções de limpeza das margens.
A alimentação desta espécie baseia-se no sangue e tecidos de outros peixes e durante o Inverno não se alimentam.
Lampreia-de-rio
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